segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

New York Times contra bloqueio financeiro à WikiLeaks

Editorial do diário norte-americano lembra que a organização não foi condenada por qualquer crime, e que sequer o Ministério da Justiça a processou. E se fosse um jornal a ser bloqueado? – questiona.

Num editorial publicado no dia de Natal, o diário norte-americano The New York Times

insurge-se contra a decisão de importantes agentes financeiros de bloquearem os pagamentos à WikiLeks. Visa, MasterCard e PayPal foram acompanhadas mais recentemente pelo Bank of America. O jornal sublinha que a WikiLeaks não foi condenada por qualquer crime, e que sequer o Ministério da Justiça formalizou ainda um processo pela revelação de comunicações confidenciais do Departamento de Estado.

O jornal ressalva que os bancos, como outras empresas, podem escolher com quem fazem negócios e podem recusar-se a abrir conta a uma entidade indesejável, vista como um risco. Mas bloquear pagamentos é outra coisa. “Um punhado de grandes bancos poderia potencialmente bloquear do sistema de pagamentos qualquer organização de que não gostassem, essencialmente retirando-a da economia mundial.”

O editorial explica que os bancos são diferentes de outros negócios, porque fazem funcionar o sistema de pagamentos. “Uma empresa de telecomunicações, por exemplo, não pode recusar telefone ou serviço de banda larga a uma organização de que não gosta, argumentando com o risco do negócio”, diz o NYT.

Uma questão mais preocupante é que a decisão tenha vindo depois de Julian Assange ter dito que no ano que vem vai divulgar dados que revelam corrupção na indústria financeira. “Em 2009, Assange disse que a WikiLeaks tinha o disco rígido de um executivo do Bank of America”, recorda o editorial.

O jornal questiona o que aconteceria se um punhado de grandes bancos decidisse cortar o acesso financeiro a um jornal que estava prestes a revelar verdades incómodas sobre as suas operações.

E conclui afirmando que esta decisão não devia ser encarada como uma questão de rotina a ser tomada pelos bancos.

Por Esquerda.net

TSE investirá R$ 143 milhões em urnas


O Tribunal Superior Eleitoral vai adquirir 117.835 urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2012. O modelo, com leitor biométrico, é o mesmo usado em 60 municípios no pleito eleitoral deste ano, e permite a identificação do eleitor por meio da impressão digital. Serão investidos R$ 143 milhões para adquirir as urnas. Segundo o tribunal, a compra antecipada permitirá uma economia de 30%, já que a licitação para a escolha da empresa contratada foi feita no ano passado. (As informações são da Agência Brasil).

Sistemas de avaliação educacional se expandiram no governo Lula

“No início do governo Lula, o país tinha um sistema de avaliação educacional ainda tímido, com poucos exames e em sua maioria amostrais. Em oito anos, foram criados novas provas e índices que permitiram um retrato mais preciso da qualidade do ensino no país. Muitos desses resultados ainda mostram uma situação ruim em boa parte das escolas brasileiras. Entre os novos exames está a Prova Brasil, aplicada a alunos do 5° e 9° ano do ensino fundamental e o Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade), para aferir a qualidade dos cursos superiores.

A principal inovação foi a criação do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), lançado em 2005. A ideia era ter um indicador que pudesse funcionar como um termômetro da qualidade do ensino público, combinando a nota dos alunos na Prova Brasil com as taxas de aprovação. Ele foi desenvolvido pelo então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Reynaldo Fernandes, especialista em avaliação educacional.

O Ideb permite atribuir uma nota, em uma escala 0 a 10, para cada escola, município e estado, além de uma média nacional. Para Fernandes, o principal mérito do indicador foi conseguir estabelecer um sistema de metas de evolução para cada uma das escolas brasileiras, a partir do patamar em que elas se encontram. “Além da expansão das avaliações, o sistema de metas está comprometendo as redes com os bons resultados. Esse é o grande ganho que tivemos”, aponta.

Outro ponto positivo das mudanças implementadas no sistema foi a ampla publicidade aos resultados dos exames. Junto com esse crescimento veio também uma forte resistência de alguns setores da academia e dos profissionais em educação. Para Reynaldo, essas críticas são "naturais" e hoje os questionamentos se referem mais à forma como a sociedade e o governo utilizam e interpretam os dados.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Amanda Cieglinski, Agência Brasil

Lula contratou 151,2 mil servidores por concurso; 193% a mais que FHC

"Todos os anos, cerca de três milhões de pessoas se matriculam em cursos preparatórios para concursos públicos em busca de estabilidade, salário garantido, plano de saúde e uma vida tranquila. A estimativa é da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), que avalia em R$ 50 bilhões anuais a injeção de recursos na economia por todos os agentes do segmento de concursos. Na esfera federal, 1,1 milhão de servidores estão atualmente lotados em empresas, fundações e autarquias dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Apenas durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressaram no Executivo 151,2 mil servidores, número 193% maior que os 51,6 mil contratados para a carreira pública no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Os dados integram o boletim estatístico de pessoal do Ministério do Planejamento e foram divulgados neste mês, com atualização até setembro. As nomeações apenas até setembro deste ano (32.302) já batem o recorde dos últimos 15 anos, e são 347% superiores as realizadas no decorrer de 2003 (7.220), quando o presidente Lula assumiu o governo. Os números podem ser ainda maiores, depois de confirmados os resultados de admissões feitas entre outubro e dezembro (veja aqui a tabela).

Desde 1995, ingressaram no serviço público 202,8 mil servidores, dos quais 75% sob a gestão de Lula. Cerca de 60% (122,5 mil) são professores, engenheiros, médicos, administradores, bibliotecários, entre outras profissões de nível superior. Outros 38% (77,9 mil) têm nível de escolaridade intermediário, como auxiliar de enfermagem, técnico de contabilidade e assistente administrativo. Mais 1% (2,5 mil) são cozinheiros, copeiros, encanadores, marceneiros e auxiliares de serviços gerais.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Amanda Costa, Contas Abertas

Bolsa Família tem 12,8 milhões de famílias atendidas em 2010

“O Bolsa Família tornou-se o principal programa social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, ano de criação, o programa atendeu a 3,6 milhões de famílias. Fechará o ano de 2010 com 12,8 milhões de famílias atendidas, quase 50 milhões de brasileiros. Mais da metade das famílias estão no Nordeste.

Nesse período, o orçamento do programa, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome mais do que quadruplicou, passando de R$ 3,4 bilhões para R$ 13,4 bilhões.

O programa atende a famílias com renda de até R$ 140 por pessoa, consideradas pobres, e de até R$ 70 per capita, em extrema pobreza. Os benefícios variam de R$ 22 a R$ 200 dependendo da renda e do tamanho da família. A média do benefício é de R$ 97.

No decorrer desses anos, o Bolsa Família foi criticado ao ser apontado como uma iniciativa assistencialista que desestimula a busca por melhores condições de vida, de não ter fiscalização, além de ter sido alvo de fraudes e irregularidades. Diante desse cenário, o governo adotou medidas como a adoção do cadastro único e de controle do cumprimento das condicionalidades por parte das famílias.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Redação, Correio do Brasil

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Cheap Web Hosting Aranhico Diretório Seo Tec Sites do Brasil Directory Link - Quality Directory Submission Services.