sábado, 16 de abril de 2011

Lula encontra-se com presidente do governo espanhol

O presidente Lula e o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, se reuniram neste sábado em Madri, num encontro em que reafirmaram o compromisso de manter relações de amizade "fortes e frutíferas".

Zapatero, recém-chegado de sua visita à China e Cingapura, falou também com Lula sobre os resultados da viagem, onde se encontrou com a presidente Dilma Roussef no Fórum Econômico de Boao, considerado o "Davos" asiático.

Outra das questões que Lula e Zapatero abordaram foi a agenda política na América Latina e os recentes eventos do norte da África, onde se proliferaram revoltas populares contra os regimes centralizadores.

Ambos já tiveram vários encontros bilaterais quando Lula ainda era presidente da República, nos quais destacaram "a amizade" que une ambos.

Zapatero recebeu Lula no palácio de La Moncloa, sede oficial da presidência do governo espanhol, onde posaram para as fotos antes de sua reunião.

Aproveitando o sábado na capital espanhola, Lula visitou o clube de futebol Real Madrid, que joga com o Barcelona o maior clássico da Espanha, hoje.



Lula ganhou uma camisa do clube personalizada com seu nome, elogiou a estrutura que eles tem.

Por Os Amigos do Presidente Lula

A patrulha ideológica da TV Globo contra o MST e as lutas sociais

A Globo não se cansa de tentar criminalizar as lutas sociais. Um dos seus alvos prioritários é o Movimento dos Sem Terra (MST). Esta linha reacionária foi reiterada no Jornal Nacional de sexta-feira, 14, que “denuncia” com afetada indignação o comportamento do governo estadual baiano diante de uma manifestação dos sem-terra pela reforma agrária.

"O Governo da Bahia está pagando comida e banheiros químicos para um grupo de sem terra que invadiu repartições públicas estaduais", diz a reportagem. "As despesas são cobertas com dinheiro público. São 3 mil pessoas ligadas ao MST. Só com açougue, a Secretaria Estadual de Agricultura, até agora, já gastou cerca de R$ 30 mil. São 300 quilos no almoço, mais 300 quilos no jantar, tem sido a média diária do consumo de carne".

Rostos globais indignados

A emissora, que tratou de repercutir o tema no jornal e na internet, aborda o gesto do governo do ex-sindicalista Jacques Wagner como uma política inaceitável, absurda, insinuando ainda que a ajuda é irregular. A indignação fica estampada nos rostos, movimentos e tom dos comentários dos jornalistas.

Inquirido pelo Jornal Nacional, o secretário da Comunicação Social, Robinson Almeida, que falou pelo governo do estado, explicou que não há ilegalidade no pagamento das despesas dos manifestantes. “É uma questão de saúde pública e segurança alimentar. Crianças, idosos, jovens, adultos, velhos que precisavam desse apoio do governo”, afirmou. O argumento não convenceu a Organizações Globo.

Caso de polícia

Refletindo a ideologia e os interesses da nova e velha direita, o veículo da família Marinho, que prosperou sob o regime militar e hoje lidera o oligopólio da comunicação televisiva no Brasil, ainda pensa que luta social é caso de polícia e pressiona para que seja tratada como tal. Estará com saudades dos tempos da “ditabranda”, que apoiou até o último minuto?

No ódio que a Globo destila ao MST e aos trabalhadores, transparece as digitais de classe e o rancor característico das forças obscurantistas. Quando critica a conduta do governo baiano, a emissora sugere, de forma velada, que o movimento seja tratado a pau e bala, como nos anos em que os generais comandavam a política.

Crime?

Os trabalhadores, segundo o Jornal Nacional, “estão acampados em Salvador desde o início da semana. Invadiram estacionamentos e jardins do centro administrativo do governo da Bahia. São 3 mil pessoas ligadas ao MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Chegaram de 19 regiões do estado e dizem que só vão sair da área quando forem recebidos pelo secretário da Agricultura.”

“Nós estamos pedindo o assentamento das famílias acampadas, assistência técnica, condições de escola nos assentamentos, melhoramento de estradas”, disse o coordenador do MST, Marcio Matos. Há algum crime nisto? Depende do ponto de vista. Quem se guia pela Rede Globo e é destituído de senso crítico (e não são poucos), certamente dirá que sim.

Quem desenvolveu uma consciência social mais avançada e sensibilidade diante do drama de humildes sem-terra verá que se trata de uma luta justa e legítima pela reforma agrária. O governo de Jacques Wagner, o MST e os trabalhadores sem-terra merecem toda a solidariedade das forças e personalidades progressistas diante da investida reacionária e tendenciosa desta mídia venal.

Da Redação, Umberto Martins no portal do Vermelho

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