terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A novela do salário mínimo

Em dezembro do ano passado, Paulo Bernardo e Alexandre Padilha, hoje ministros de Dilma, se reuniram com as centrais sindicais e deixaram entreaberta a possibilidade de o novo governo apresentar proposta de um salário mínimo bem melhor do que a atual.

Embora Dilma não tivesse ainda tomado posse, os dois falavam como porta-vozes oficiais da presidente eleita. A lambança veio depois. Começou pela boca de Guido Mantega, que gosta de falar manso com os banqueiros e falar grosso com os trabalhadores.

O ministro da Fazenda disse que seria R$ 540 o valor do novo salário mínimo e nada de mexer na tabela do imposto de renda! As bravatas desse ministro e a intransigência dos negociadores do governo podem tornar azedas as negociações ainda em andamento e levar a polêmica para um debate mais complexo no Congresso Nacional.

O governo Dilma poderia muito bem ter começado seu mandato sem essa desnecessária turbulência com os trabalhadores. A vida demonstrou à exaustão que é papo furado que aumentos reais do salário mínimo quebram a Previdência e os municípios pequenos.

Por Nivaldo Santana, dirigente da CTB, publicado em seu blog

Globo diz que escolas do Rio não vão ser "rabaixadas"

Erros de toda natureza, inclusive gramaticais, são comuns no jornalismo, mas quando se insinuam pelas manchetes chamam a atenção do leitor, revelam desleixo editorial e motivam gargalhadas na concorrência. É o caso, hoje, da chamada na capa do site do Globonews sobre o incêndio na cidade do samba: “Escolas do Rio não vão ser rabaixadas”.

O autor provavelmente quis dizer rebaixada, em vez da "rabaixada" que cometeu, mas teve a infelicidade de reiterar o erro no título interno. A notícia se refere às negociações para definir novas regras para a classificação das escolas de samba após o incêndio na chamada cidade do samba, inclusive mudança na ordem dos desfiles.

Presidentes de escolas atingidas por incêndio se reuniram com o prefeito do Rio, informa o Globo. Na reunião, ficou decidido que Portela, Grande Rio e União da Ilha vão desfilar, mas não vão ser julgadas. Esse ano não haverá rebaixamento no Grupo Especial e uma escola vai subir do Grupo de Acesso. Houve mudança na ordem dos desfiles. A Mocidade Independente de Padre Miguel desfilará na segunda-feira e a Portela no domingo.

O título sobre o rebaixamento das escolas cariocas reflete um erro menor do monopólio midiático dirigido pela família Marinho. Bem mais séria é a manipulação diária dos fatos e notícias para sustentar os interesses e ideologia reacionárias que orientam as Organizações Globo, manipulação que transparece com mais força durante eleições presidenciais.

Da redação vermelho

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