sexta-feira, 17 de junho de 2011

Globo x teles: uma luta sangrenta

As operadoras de telefonia acusam a Globo de tentar barrar o projeto de lei (PLC 116) que abrirá o mercado de televisão a cabo para as teles pondo fim às restrições ao capital estrangeiro. Oficialmente, as operadoras não falam do assunto. Nos bastidores, porém, dizem que a Globo está tentando "segurar" ao máximo a tramitação do projeto.

Segundo as teles, o PLC abre a possibilidade de que as operadoras se associem a emissoras de TV para formar um novo programador de canais concorrente da Globosat, maior programadora da América Latina. A Globo nega. "Apoiamos a aprovação do projeto tal como se encontra no Senado", afirma Evandro Guimarães, vice-presidente de relações institucionais das Organizações Globo. Segundo ele, as acusações são infundadas.

Em uma carta enviada pelas Organizações Globo ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o grupo afirma que concorda com o projeto desde que "haja compromisso da liderança de que não haverá vetos do Executivo, que de qualquer forma possam mutilá-lo, provocando desequilíbrio nas relações entre produtores e distribuidores de conteúdo". Mas o governo ainda não deu garantias à Globo de que não haverá vetos.

Outra preocupação é a de que as teles continuem impedidas de controlar produtoras de conteúdo. A Oi não tem interesse nesse mercado no momento. Seu foco está na distribuição de conteúdos televisivos adquiridos de um programador e, no máximo, a possibilidade de negociar a compra dos direitos de transmissão de jogos ou eventos culturais (shows) diretamente.

Já na Telefónica existe um grupo discutindo a entrada no mercado de produção de conteúdo, mas, caso vingue, o projeto será de longo prazo. No governo, a expectativa é a de que, inicialmente, haja a formação de um novo competidor da Globosat.

Negociações abertas

A Record já fez proposta de parceria à Oi, mirando nessa nova oportunidade de negócio. Um dos sócios da operadora posicionou-se contrariamente à oferta, que previa até a construção de uma nova sede na zona portuária do Rio de Janeiro, que seria dividida entre Oi e Record.

Uma fonte ligada à Oi afirmou que, não fosse a resistência desse sócio, a operadora já estaria associada a uma emissora de televisão. A possível formação de um "consórcio" desse tipo abriria caminho para que a Oi turbinasse seu site iG competindo com o G1, da Globo, que têm conteúdos, como jogos de futebol, disponíveis.

Do sítio Vermelho

Também no blog do Miro

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Cheap Web Hosting Aranhico Diretório Seo Tec Sites do Brasil Directory Link - Quality Directory Submission Services.