quinta-feira, 24 de março de 2011

Globo restringe uso de mídias sociais em comerciais

Existe alguma marca na história que obteve mais mídia gratuita que o Twitter ou o Facebook? Todas as vezes que ligamos a TV, se tratando de Brasil, alguém está divulgando um perfil para interagir com o público, e a cada início de bloco algum apresentador menciona a marca Twitter. Isso acontece até no Fantástico, o horário mais caro da TV brasileira.

As mídias sociais se mostram uma força inexorável e por isso cada vez mais as empresas se adequam a essa nova realidade, porém, esse interesse das emissoras de TV vem gerando outro fenômeno: o da mídia espontânea em uma escala nunca visto antes.

Eu acho ótimo que a TV fale do Twitter e do Facebook, isso certamente vem alavancando o crescimento das mídias sociais no Brasil, porém, não podemos esquecer que se tratam de empresas que geram a maior parte de suas receitas através de publicidade, assim como as redes de televisão.

A Globo já deu sinais claros de que as mídias sociais são importantes para sua estratégia de comunicação, porém, em uma medida paradoxal a emissora está restringindo o uso das mesmas em seus espaços publicitários. Segundo o blog eutedisse, a Rede Globo encaminhou, através de suas afiliadas, uma comunicação para o mercado publicitário na qual não podem mais inserir o nome das redes sociais em seus comerciais, ou seja, se forem mencionadas as marcas Twitter ou Facebook, por exemplo, o anunciante terá de pagar por multiplicidade.

De acordo com o site AdNews, a assessoria da emissora esclareceu que não há qualquer tipo de censura às redes sociais. O fato é que muitas empresas passaram a desenvolver ações voltadas a essa plataforma, e a cada vez que palavras como “Twitter” ou “Facebook” são citadas em algum comercial, a empresa que comprou o espaço passa a divulgar, além da sua marca, a marca desses sites. É aí que está o conceito de multiplicidade. Quando isso acontece, a emissora aciona o contratante e expõe a situação. Caso ele aceite continuar com a veiculação, uma taxa de 30% é acrescentada ao preço original.

Para mim, essas barreiras impostas dificultam as ações integradas e podem afugentar os anunciantes, se tornando um caminho perigoso para a emissora. E pra você? o que acha dessa medida?

Por Ricardo de Paula, publicado no Mídias Sociais

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