terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Brasil crescerá mais que a América Latina e o mundo em 2011

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão de crescimento da América Latina e o Caribe para 4,3% em 2011.
A elevação de 0,3 ponto percentual consta em um relatório atualizado de perspectivas mundiais divulgado nesta terça-feira (25/1).
No caso do Brasil, o FMI prevê um crescimento de 4,5% este ano, resultado 0,4 ponto percentual maior que o da estimativa anterior, divulgada em outubro. Para 2012, o resultado permaneceu inalterado em 4,1%.
Para 2012, o Fundo prevê um crescimento de 4,1% para toda a região, levemente inferior (-0,1 ponto percentual) à estimativa do fim do ano passado.
Apesar da melhor nas projeções, o FMI alertou para a existência de uma longa lista de riscos para a economia mundial e, em particular, aos países emergentes.
Estes países devem estar atentos para impedir que uma aquecimento exagerado da economia.
Riscos
As previsões para o crescimento da China e da Índia ficaram estáveis em 9,6% e 8,4%, respectivamente.
"Em muitas economias emergentes, a atividade continua sendo vigorosa, surgem as pressões inflacionárias e também sinais de superaquecimento, provocados em parte pela entrada importante de capitais", ressalta o informe.
Estes países devem impedir que suas economias saiam do rumo, segundo o Fundo.
"Em algumas economias da Ásia e da América Latina a dívida privada não financeira está se aproximando dos coeficientes máximos registrados entre 1996 e 2010" advertiu o FMI.
A instituição, que recentemente manifestou apoio às medidas de controles do fluxo de capital do Brasil, explica que "a necessidade de políticas macroprudenciais também é muito relevante para as economias de mercados emergentes cuja capacidade de absorção dos fluxos de capital é limitada".
"Até o momento, as bolhas de preços dos ativos e o auge de crédito parecem estar limitados a alguns setores de alguns países", completa o relatório, que destaca que as autoridades financeiras não devem baixar a guarda.
O Fundo também se mostra preocupado com os sintomas de "fadiga" das reformas de regulamentação financeira, necessárias para evitar uma nova crise.
Mundo
A instituição prevê um crescimento de 4,4% este ano para o mundo, contra 4,2% previstos em outubro, segundo o documento publicado em Johannesburgo.
Para os Estados Unidos o crescimento será de 3%, contra os 2,3% previstos anteriormente.
A explicação para a mudança foi a decisão de Washington de prolongar durante dois anos as reduções de impostos decididas em 2001 e 2003, o que adicionará meio ponto de crescimento em 2011.
Para a Zona do Euro, a previsão permaneceu inalterada, a 1,5%. Segundo o FMI, a crise da dívida pública no bloco marcará o rumo econômico da região, mas não deve provocar impacto fora dela.
"A recuperação a duas velocidades da economia mundial persiste, de acordo com o Fundo.

Desemprego no Brasil já é menor que em país rico

“Pela primeira vez, o Brasil apresenta uma taxa de desemprego abaixo dos países ricos e, pelo menos nas áreas metropolitanas, abaixo da média mundial. Além disso, um jovem em busca de emprego encontrará uma oportunidade mais facilmente no Brasil do que nas grandes cidades européias ou americanas.

Pela primeira vez, há mais jovens desempregados nos Estados Unidos e na Europa que no Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O problema é que a qualidade dos empregos ainda é baixa e o país não consegue gerar maior produtividade ao trabalhador, que começa a ser superado pelos chineses.

O fenômeno da troca de posições entre emergentes e ricos é um espelho de uma situação no mercado de trabalho que tem surpreendido até mesmo os especialistas. "Hoje, o Brasil está em uma situação melhor que antes da crise em termos de geração de emprego", afirma Theo Sparreboom, economista da OIT.

Antes da crise, em 2007, a taxa de desemprego no Brasil era de 8,2%. Hoje, é de 5,7%. Em 2007, o mundo apresentava desemprego de 5,6%. Hoje, chega a 6,2%. Nos países ricos, a taxa é de 8,8% em 2010, ante meros 5,8% em 2007.”

Por Monitor Mercantil

Pássaro valente

Twitter resiste à ordem judicial para entregar dados de usuários ligados ao WikiLeaks

O twitter mostrou ser uma empresa corajosa ao defender a privacidade de usuários envolvidos com o escân­dalo WikiLeaks. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, por meio de liminar, pediu ao site detalhes e acesso às contas de cinco usuários específicos: Julian Assange, editor do WikiLeaks, Birgitta Jónsdóttir, parlamentar islandesa, Bradley Manning, soldado americano acusa­do de roubar documentos secretos, além do programador americano Jacob Appelbaum e do hacker holandês Rop Gonggrijp. Entre os detalhes requisitados pelo governo americano estavam o histórico de acessos ao Twitter, endereços e números de telefone.

A liminar, datada de 14 de dezembro de 2010, é parte da estratégia do governo americano para obter informações antes de decidir se abre ou não um processo contra Assange pelo vazamento dos mais de 250 mil documentos diplomáticos, até então secretos, ao entender que as informações do Twitter poderiam ser relevantes e importantes para a investigação em andamento.
A ética do Twitter ficou explícita na vontade de informar os usuários afetados sobre a liminar. A empresa, segundo declaração de Julian Assange, pediu que fossem derrubadas as restrições quanto à divulgação da ordem judicial, que até então corria em sigilo e incriminaria quem desse notícia de sua existência ou da investigação em curso.

Em seu site (http://rop.gonggri.jp/), o hacker Gonggrijp escreveu que o Twitter “parece ter como política fazer a coisa certa, ou seja, fazer a coisa certa de informar seus usuários quando uma dessas liminares chega até eles. Para aqueles que acreditam que o Twitter ignorou uma ordem judicial para me informar do caso, eu recebi um PDF na quarta-feira 5 de janeiro com uma ordem para que a liminar fosse feita pública. Assim eles puderam me informar, o que possivelmente resulta de comunicações entre o Twitter e o Departamento de Justiça. Só Deus sabe quantos outros lugares receberam liminares semelhantes e simplesmente entregaram sigilosamente todas as informações que tinham sobre mim”.
Bem longe dos tribunais, o Twitter também tem causado controvérsias no futebol inglês. Blackburn Rovers e Queens Park Rangers (QPR) disputavam uma partida da Copa da Inglaterra no sábado 8 quando o atacante escocês Jamie Mackie, do QPR, e o zagueiro Gaël Givet, do Blackburn, disputaram uma bola com força excessiva e caí­ram no gramado. Givet recuperou-se, mas Mackie tentou levantar-se e não conseguiu. O médico do clube descobriu que Mackie havia fraturado a perna em dois lugares. Depois do jogo, Mackie usou o Twitter para divulgar que um atacante do Blackburn, o senegalês El-Hadji Diouf, tinha implicado que ele fazia corpo mole ao não conseguir levantar-se. “Muito desapontado por Diouf ficar no meu ouvido, enquanto eu estava caído com uma perna quebrada dizendo ‘f…-se você e f…-se sua perna’”. A federação inglesa agora investiga o incidente e pode até punir Diouf por suas palavras. Nada disso seria possível antes do Twitter.

Felipe Marra Mendonça, CartaCapital

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