sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Emergentes serão responsáveis por 46% do crescimento global este ano

Os países emergentes, entre eles Brasil, China e Índia, serão responsáveis por quase metade do crescimento econômico mundial em 2011, segundo estimativa do Banco Mundial (Bird) divulgada ontem. A previsão é de que essas nações representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano.

A estimativa do banco é de uma redução no ritmo do crescimento da economia mundial durante este ano, depois de uma expansão de 3,9% em 2010. O Bird prevê um crescimento de 3,3% em 2011, e de 3,6% em 2012. Para o Brasil, o relatório prevê um crescimento do PIB real de 4,5% durante este ano e de 4,1% em 2012.

A média de expansão econômica entre os países ricos deve ficar em 2,4% em 2011. Entre os países em desenvolvimento, a média prevista é de 6% . "É um sinal encorajador, não apenas da saúde financeira dessas economias, mas também do crescente papel que elas vêm desempenhando na economia global", diz Andrew Burns, gerente de Macroeconomia Global do Grupo de Perspectivas de Economias de Desenvolvimento do Banco Mundial.

Burns alerta que o cenário positivo pode mudar caso haja um agravamento na situação fiscal de alguns países europeus. "Essa possibilidade não apenas reduziria o potencial de crescimento da economia europeia, como também poderia resultar em consequências negativas para os emergentes", diz.

O estudo afirma que de uma maneira geral a economia do mundo vem passando "de uma fase de recuperação pós-crise para um crescimento mais lento, porém ainda sólido neste ano e no próximo".

O documento aponta para uma melhora no cenário econômico na América Latina e Caribe. Segundo ele, a região conseguiu sair da crise global de maneira positiva, em comparação tanto com o desempenho do ano anterior como com a recuperação de outras partes do mundo. Para 2010, o Bird prevê que o PIB regional tenha crescido para 5,7%, "semelhante à média registrada no surto de crescimento verificado no período 2004-2009". Segundo o relatório, a leve redução do ritmo de crescimento regional prevista para 2011, se deve a fragilidades na conjuntura econômica em outras partes do mundo.

O Banco Mundial também chama atenção para países da região que estão vulneráveis a fluxos de capital que podem desestabilizar a economia. A atividade econômica da região começou a se recuperar na segunda metade de 2009, com a produção industrial crescendo 10% durante o quarto trimestre.

DCI / PanoramaBrasil

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