sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

WikiLeaks: Assange publica livro "muito pessoal" em abril

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, afirmou hoje que vai publicar, em abril, um livro "muito pessoal" em que conta a sua luta para "estabelecer uma nova relação entre as populações e os seus governos".

"Espero que este livro seja um dos documentos unificadores da nossa geração", afirmou Assange, citado num comunicado da editora escocesa Canongate Books, com quem assinou um contrato editorial.

"Neste livro muito pessoal, explico o nosso combate para impor uma nova relação entre as populações e os seus governos", disse ainda, numa declaração muito breve, noticiada pela AFP.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.


Por Diário de Notícias

Brasil: um país para jovens cientistas

Brasil é destino cada vez mais atraente para jovens cientistas, diz Economist

Em sua edição desta semana, a revista brtânica The Economist afirma que o Brasil vem se tornando um destino cada vez mais atraente para a realização de pesquisas científicas e acadêmicas.

A revista traz dados que mostram o crescimento dessa área no país e cita iniciativas do governo que impulsionaram a pesquisa, que é um dos líderes mundiais em pesquisa, especialmente nas áreas de medicina tropical, bioenergia e biologia botânica.

No entanto, afirma que o maior trunfo do Brasil são as possibilidades oferecidas pelas universidades brasileiras para que os pesquisadors possam avançar.

"Você pode ter seu próprio laboratório aqui e pode até começar uma linha de pesquisa totalmente nova. Aqui, você é um pioneiro", afirma a geneticista botânica da Unicamp, na publicação.

Além disso, a revista destaca o fato de que as bolsas para pesquisadores iniciantes têm um valor equiparável aos padrões mundiais, mas faz uma ressalva: o mesmo não acontece para acadêmicos mais experientes.

Incentivo

"No entanto, a Fapesp está tentando (mudar essa cenário). A instituição publicou um anúncio na revista científica Nature sobre um progama de dois anos para se estudar em universidades de São Paulo", afirma a publicação.

"E apesar de a maioria das respostas ter vindo de cientistas de início de carreira, são os mais experientes que estão sendo chamados para conversar. E a Fapespa espera que durante esses dois anos, eles aprendam o português e - alguns deles - decidam ficar no país."

Segundo a revista, o Brasil formou 500 mil alunos no ensino superior e 10 mil PhDs em um ano - dez vezes mais do que há 20 anos. O país também aumento sua participação no volume total de estudos científicos publicados no mundo: de 1,7% em 2002 para 2,7% em 2008.

A Economist afirma ainda que fazer parte da iniciativa científica global está ligado também ao orgulho nacional. "Ao investir em ciência em seu próprio território, países tropicais garantem que não são apenas os problemas das nações ricas e temperadas que são resolvidos"

Por BBC Brasil

WikiLeaks: EUA acusam Brasil de sabotar a Alca

Em mais uma divulgação de documentos polêmicos, o site WikiLeaks revelou que, segundo o governo dos Estados Unidos, o Brasil criou entraves para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e as negociações da Rodada de Doha, na Organização Mundial do Comércio. De acordo com o site, os diplomatas americanos culparam, principalmente, o Itamaraty pelo fracasso do acordo.

Os telegramas indiscretos ainda denunciam o desacordo entre o Itamaraty e os Ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento. Enquanto o Itamaraty trabalhou para impedir que a Alca fosse para frente, os demais ministérios trabalhavam a favor dos EUA.

Por Jornal do Brasil

Investimentos no Brasil 'cresceram três vezes mais que média emergente' em 2010

O volume de investimentos externos diretos (IED) para o Brasil cresceu três vezes mais rápido que a média dos países emergentes em 2010, segundo um relatório da consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).

A consultoria estima que o Brasil terminou o ano passado com uma entrada de recursos de US$ 37 bilhões – mais que a estimativa de US$ 33 bilhões de analistas do mercado, divulgada no último boletim Focus, do Banco Central.

Se o cálculo da consultoria estiver correto, isso representaria um aumento de quase 43% em relação aos US$ 25,9 bilhões recebidos pelo país em 2009.

No mesmo ano, 40 países emergentes acompanhados pela Economist Intelligente Unit registraram um aumento médio de 14,4%, de acordo com as previsões.

O diretor de estimativas da EIU, Laza Kekic, disse à BBC Brasil que, em termos atratividade entre os países emergentes, a economia brasileira fica junto com a Rússia (que tem níveis de IED semelhantes ao Brasil) e depois da chinesa.

A consultoria estima que o gigante asiático recebeu US$ 101 bilhões de investimentos externos em 2010.

Entretanto, em termos percentuais, foi a América Latina quem se destacou em 2010, de acordo com a EIU. O volume de recursos subiu 28,4% para US$ 150 bilhões.

Os dados confirmam que o ano passado deu continuidade à tendência de 2009, quando pela primeira vez os países emergentes superaram os industralizados em recepção de IED.

Em 2010, o fluxo estimado de investimentos para os emergentes somou US$ 632 bilhões – um aumento de 14,4% em relação ao ano anterior.

Já para os ricos, o fluxo foi de US$ 475 bilhões – uma queda de 6,8% na mesma comparação.

O relatório destacou que os países emergentes têm melhorado seu ambiente de negócios, tornando-se mais atraentes aos olhos das empresas dos países industrializados.

Ao mesmo tempo, como muitos investimentos originados nos países emergentes se destinam a outros emergentes, essas economias têm se beneficiado duplamente de um ciclo virtuoso.

Quanto aos industrializados, os analistas esperavam um melhor desempenho em 2010, depois de dois anos de crise econômica que derrubaram a base das estatísticas.

Mas Kekic afirmou que "a contínua falta de confiança e a crise das dívidas soberanas na Europa tiveram um claro um impacto negativo nos fluxos de investimento para muito do mundo desenvolvido".

Como resultado, apesar da recuperação econômica, o fluxo global de investimentos no ano passado ficou apenas ligeiramente acima do nível de 2009.

O total global alcançou US$ 1,1 trilhão, o que representa um aumento de 4% em relação ao ano anterior.

Para efeito de comparação, em 2007, antes do início da crise econômica, o fluxo global de IED bateu US$ 2,1 trilhões.

Em 2008, a queda no volume global de investimentos foi de 16%. Em 2009, o percentual foi ainda maior: 40%.

Para este ano, a EIU estima que o panorama mundial deve melhorar, elevando o fluxo de recursos tanto para os países industrializados quanto emergentes. A previsão é de um aumento de 16% a 17% em ambos os casos.

O fluxo global de investimentos chegaria a US$ 1,3 trilhão, dos quais US$ 740 bilhões corresponderiam aos emergentes. O Brasil receberia US$ 40 bilhões.

Isso levaria o elevaria o fluxo mundial de IED ao nível de 2% do PIB global, patamar semelhante ao registrado nos anos de 2002-03, mas abaixo da média de 3% registrada em 2005-08.

"Há, entretanto, riscos significativos no cenário. A crise das dívidas soberanas na zona do euro lança uma sombra sobre a economia global e poderia preocupar os mercados de capital. A confiança na economia permanece frágil. As companhias estão preocupadas com a sustentabilidade da recuperação", diz o estudo.

Para o relatório, as preocupações são agravadas pelas incertezas em relação a outros aspectos da economia global, como a chamada guerra cambial e uma possível escalada no protecionismo comercial.

Por BBC Brasil

Nível de corrupção política nos Estados Unidos é assombroso

A luta de classes política nos Estados Unidos
O nível de corrupção política nos Estados Unidos é assombroso. Agora tudo gira em torno do dinheiro para as campanhas eleitorais que se tornaram incrivelmente caras. As eleições da metade do mandato tiveram um custo estimado de US$ 4,5 bilhões, e a maior parte desse dinheiro veio de grandes empresas e contribuintes ricos. Estas forças poderosas, muitas das quais operando de forma anônima sob as leis dos EUA, trabalham sem descanso para defender aqueles que se encontram no topo da pirâmide da riqueza.
O artigo é de Jeffrey Sachs.

Os Estados Unidos estão em rota de colisão consigo mesmo. O acordo firmado em dezembro entre o presidente Barack Obama e os republicanos no Congresso para manter os cortes de impostos iniciados há uma década pelo presidente George W. Bush está sendo saudado como o começo de um novo consenso bipartidário. Creio, ao contrário, que é uma falsa trégua naquilo que será uma batalha campal pela alma da política estadunidense.

Do mesmo modo que ocorre em muitos países, os conflitos sobre a moral pública e a estratégia nacional se reduzem a questões envolvendo dinheiro. Nos Estados Unidos, isso é mais certo do que nunca. O país tem um déficit orçamentário anual ao redor de US$ 1 trilhão, que pode aumentar ainda mais como resultado de um novo acordo tributário. Esse nível de endividamento anual é demasiadamente alto. É preciso reduzi-lo, mas como?

O problema é a política corrupta e a perda de moral cívica dos EUA. Um partido político, o Republicano, aposta em pouco mais do que reduzir os impostos, objetivo que coloca acima de qualquer outro. Os democratas têm um leque mais amplo de interesses, como o apoio ao serviço de saúde, a educação, a formação e a infraestrutura. Mas, como os republicanos, também estão interessados em presentear com profusão cortes de impostos para seus grandes contribuintes de campanha, entre os quais predominam os estadunidenses ricos.

O resultado é um paradoxo perigoso. O déficit orçamentário dos EUA é enorme e insustentável. Os pobres são espremidos pelos cortes nos programas sociais e um mercado de trabalho fraco. Um em cada oito estadunidenses depende de cartões de alimentação para comer. No entanto, apesar deste quadro, um partido político quer acabar com as receitas tributárias por completo, e o outro se vê arrastado facilmente, contra seus melhores instintos, na tentativa de manter contentes seus contribuintes ricos.

Este frenesi de cortes de impostos vem, incrivelmente, depois de três décadas de um regime tributário de elite nos EUA, que favoreceu os ricos e poderosos. Desde que Ronald Reagan assumiu a presidência em 1981, o sistema orçamentário dos Estados Unidos se orientou para apoiar a acumulação de uma imensa riqueza no topo da pirâmide da distribuição de renda. Surpreendentemente, o 1% mais rico dos lares estadunidenses tem agora um valor mais alto que o dos 90% que estão abaixo. A receita anual dos 12 mil lares mais ricos é maior que o dos 24 milhões de lares mais pobres.

O verdadeiro jogo do Partido Republicano é tratar de fixar em seu lugar essa vantagem de receitas e riquezas. Temem, corretamente, que cedo ou tarde todo o mundo comece a exigir que o déficit orçamentário seja atacado, em parte, elevando os impostos para os ricos. Depois de tudo o que ocorreu, os ricos vivem melhor do que nunca, enquanto que o resto da sociedade estadunidense está sofrendo. Tem todo sentido aplicar mais impostos aos mais ricos.

Os republicanos se propõem a evitar isso a qualquer custo. Até aqui tiveram êxito. Mas querem fazer com que sua vitória tática – que propõe o reestabelecimento das taxas tributárias anteriores a Bush por dois anos – seja seguida por uma vitória de longo prazo na próxima primavera. Seus líderes no Congresso já estão dizendo que vão cortar o gasto público a fim de começar a reduzir o déficit.

Ironicamente, há um âmbito onde certamente se justifica fazer grandes cortes orçamentários: as forças armadas. Mas esse é o tema que a maioria dos republicanos não vai tocar. Querem cortar o orçamento não mediante o fim da inútil guerra no Afeganistão e a eliminação dos sistemas de armas desnecessários, mas sim cortando recursos da educação, da saúde e de outros benefícios da classe pobre e trabalhadora.

Ao final, não creio que o consigam. No momento, a maioria dos estadunidenses parece estar de acordo com os argumentos republicanos de que é melhor diminuir o déficit orçamentário mediante cortes de gastos ao invés de aumento de impostos. No entanto, quando chegar a hora de fazer propostas orçamentárias reais, haverá uma reação cada vez maior.

Prevejo que, empurrados contra a parede, os estadunidenses pobres e da classe trabalhadora começarão a se manifestar por justiça social.
Isso pode levar tempo. O nível de corrupção política nos Estados Unidos é assombroso. Agora tudo gira em torno do dinheiro para as campanhas eleitorais que se tornaram incrivelmente caras. As eleições da metade do mandato tiveram um custo estimado de US$ 4,5 bilhões, e a maior parte desse dinheiro veio de grandes empresas e contribuintes ricos. Estas forças poderosas, muitas das quais operando de forma anônima sob as leis dos EUA, trabalham sem descanso para defender aqueles que se encontram no topo da pirâmide da riqueza.

Mas não nos equivoquemos: ambos partidos estão implicados. Já se fala que Obama vai arrecadar US$ 1 bilhão ou mais para sua campanha de reeleição. Esta soma não virá dos pobres.

O problema para os ricos é que, tirando os gastos militares, não há mais espaço para cortar o orçamento do que em áreas de apoio básico para a classe pobre e trabalhadora. Os EUA realmente vão cortar os auxílios de saúde e as aposentadorias? O orçamento será equilibrado reduzindo-se o gasto em educação, no momento que os estudantes dos EUA já estão sendo superados por seus colegas da Ásia? Os EUA vão, de fato, permitir que sua infraestrutura pública siga se deteriorando? Os ricos tratarão de impulsionar esse programa, mas ao final fracassarão.

Obama chegou a poder com a promessa de mudança. Até agora não fez nenhuma. Seu governo está cheio de banqueiros de Wall Street. Seus altos funcionários acabam indo se unir aos bancos, como fez recentemente seu diretor de orçamento, Peter Orszag. Está sempre disposto a atender os interesses dos ricos e poderosos, sem traçar uma linha na areia, sem limites ao “toma lá, dá cá”.

Se isso seguir assim, surgirá um terceiro partido, comprometido com a limpeza da política estadunidense e a restauração de uma medida de decência e justiça. Isso também levará um tempo. O sistema político está profundamente ligado aos dois partidos no poder. No entanto, o tempo da mudança virá. Os republicanos acreditam que têm a vantagem e podem seguir pervertendo o sistema para favorecer os ricos. Creio que os acontecimentos futuros demonstrarão o quanto estão equivocados.

(*) Jeffrey Sachs é professor de Economia e Diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia. Também é assessor especial do secretário geral das Nações Unidas sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio.

Traduzido do inglês para www.project-syndicate.org por David Meléndes Tormen.

Tradução para Carta Maior: Katarina Peixoto

Por
Carta Maior

Aeroportos terão R$ 2,7 bilhões para investimentos em 2011

Os frequentes atrasos nos voos domésticos e internacionais parecem refletir o desempenho dos investimentos no setor, apontado como um dos principais gargalos estruturais do país. Mas enquanto passageiros e companhias seguem em busca de soluções para o problema, o governo promete investir R$ 2,7 bilhões nos aeroportos em ao longo deste ano. Parte do compromisso, cerca de R$ 479,5 milhões, sairá do Orçamento Geral da União (OGU) direta e exclusivamente para construções, reformas e ampliações aeroportuárias. Outros R$ 2,2 bilhões podem ser investidos pela estatal Infraero em obras e serviços de engenharia e na aquisição de equipamentos e mobiliários para os terminais.

O primeiro valor integra a peça orçamentária de 2011, que ainda aguarda a sanção presidencial, e curiosamente representa uma redução de 9% em relação aos R$ 525,4 milhões previstos no orçamento de 2010. Da quantia global computada no OGU deste ano, 62% (R$ 299,2 milhões) referem-se a reformas e ampliações de aeroportos e aeródromos de interesse nacional e estadual. Os demais recursos são distribuídos entre as cinco regiões do país e alguns aeroportos específicos (veja a tabela).

Já os R$ 2,2 bilhões da estatal dizem respeito aos investimentos previstos no Programa de Dispêndio Global da Infraero para 2011. Apesar de vultoso, grande parte do valor pode não decolar. Isso porque, em média, a execução dos investimentos da empresa permaneceu pela metade nos últimos seis anos. Entre 2004 e 2009, a Infraero investiu R$ 2,2 bilhão de uma dotação prevista de R$ 5,6 bilhões para investimentos – 40% de execução (veja a tabela).

De acordo com o Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as Contas do Governo no exercício de 2009, os investimentos em aeroportos têm sido insuficientes para acompanhar o crescimento da demanda. Segundo o ministro relator Raimundo Carreiro, a demanda, que na última década ficou acima de 77% e em 2009 cresceu 17%, “deverá se acentuar pela aproximação de grandes eventos esportivos internacionais [Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016] a serem realizados no Brasil nos próximos anos, sendo urgente a necessidade de a Infraero ampliar sua capacidade de investir”.

Em 2010, segundo o último balanço oficial divulgado pela Infraero, a empresa investiu, até outubro, R$ 358 milhões de um total de quase R$ 1,6 bilhão previsto para o ano, o que corresponde a 22% de realização. Segundo a estatal, os aeroportos diretamente relacionados às 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 receberão ao todo investimentos de R$ 5,6 bilhões. Deste total, a Infraero investirá, entre 2011 e 2014, cerca de R$ 5,2 bilhões nos empreendimentos previstos para ampliar a capacidade dos 13 aeroportos sob a administração da estatal. Clique aqui para ver os investimentos necessários nos aeroportos até a Copa.

Milton Júnior Do Contas Abertas

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