segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão

Produto é capaz de inibir o crescimento do tumor


Cuba registrou a primeira vacina terapêutica contra o câncer de pulmão avançado no mundo. De acordo com jornal oficial "Trabajadores", que fez o anúncio nesta segunda-feira (10), mais de mil pacientes já estão em tratamento com a vacina nomeada CimaVax EGF.

A responsável pelo projeto, Gisela González, do Centro de Imunologia Molecular (CIM) de Havana, explicou que a vacina oferece a possibilidade de transformar o câncer avançado em uma "doença crônica controlável".

Gisela explica que a CimaVax EGF é o resultado de mais de 15 anos de pesquisa direcionada ao tumor e não provoca efeitos adversos severos.

- A vacina é baseada em uma proteína que todos temos e que está relacionada com os processos de proliferação celular. Quando há câncer, [essa proteína] está descontrolada.

Gisela explicou que, como o organismo tolera "aquilo que é seu" e reage contra "o estranho", foi preciso elaborar uma vacina que produzisse anticorpos contra essa proteína, que já é própria do organismo.

A vacina é aplicada no momento em que o paciente conclui a terapia com radioterapia e quimioterapia. Ela ajuda a controlar o crescimento do tumor sem causar toxicidade, explica a pesqusiadora.

Além disso, a vacina pode ser utilizada como um tratamento "crônico que aumenta as expectativas e a qualidade de vida do paciente". A pesquisadora declarou que, após alcançar seu registro em Cuba, atualmente o CimaVax EGF "progride" em outros países. Os médicos agora esperam poder utilizar a vacina para tratar outros tumores, como os de próstata, útero e mamas.

Agência Efe

EUA intimam Twitter a fornecer dados da WikiLeaks

Um tribunal federal dos Estados Unidos, a pedido do Departamento de Justiça do governo americano, intimou o Twitter a entregar detalhes das contas do WikiLeaks e de vários dos seus colaboradores, alegando que esses dados são necessários para uma investigação criminal relacionada com a divulgação de documentos confidenciais.

O pedido inclui a informação detalhada das contas do Twitter, como mensagens privadas, acessos de IP, e-mails, moradas, contas bancárias e cartões de crédito de Julian Assange e de Bradley Manning, da deputada islandesa Birgitta Jónsdóttir, e dos activistas da WikiLeaks Jacob Appelbaum e Rop Gonggrijp.

A intimação foi emitida em 14 de Dezembro, dava um prazo de três dias ao Twitter para que fosse cumprida e impedia a empresa de revelar fosse o que fosse aos visados. O Twitter, porém, apelou, pedindo que os visados fossem notificados e tivessem um prazo de dez dias para se pronunciarem. O tribunal acedeu, e só assim a intimação foi tornada pública.

Facebook e Google também foram intimados?

Em comunicado, a WikiLeaks afirmou que a intimação é parte de uma investigação secreta de Washington por espionagem. "Se o governo iraniano tentasse mediante coerção obter informação sobre jornalistas e activistas estrangeiros, os grupos de direitos humanos ao redor do mundo pronunciar-se-iam a esse respeito", afirmou a nota.

Como a abrangência do caso parece grande e a WikiLeaks só foi informada pelo Twitter, a organização suspeita que outras redes sociais também estejam a ser sendo intimadas a revelar informações sigilosas dos seus clientes. Assim, a WikiLeaks pediu que Facebook e Google revelem "qualquer intimação que tenham recebido da Justiça americana”.

Reação da Islândia

O ministro do Interior da Islândia, Ögmundur Jonasson, considerou que o pedido de fornecimento dos dados privados da deputada islandesa Birgitta Jónsdóttir é "muito estranho e grave."

"Claro que é um assunto muito sério. Ela é deputada do Parlamento islandês e, além disso, também é membro da comissão de Relações Exteriores do Parlamento".

E prosseguiu: "As informações da Wikileaks apenas atingiram pessoas que trabalham nos bastidores. Acho que se conseguirmos fazer um governo transparente e dar a todos uma percepção do que está a acontecer em países envolvidos em guerra, só pode ser para o bem. "

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros islandês, Oessur Skarphedinsson, não é aceitável a atitude das autoridades dos EUA. "De acordo com os documentos que vi, um parlamentar da Islândia está a ser investigado num caso criminal nos Estados Unidos por nenhuma razão", disse Skarphedinsson à rádio pública.

"É intolerável que um representante eleito esteja a ser tratado assim", disse. O governo islandês pediu explicações ao embaixador dos EUA.

A deputada islandesa viaja na terça para o Canadá, para participar de um seminário, e disse que precisa de saber se é seguro viajar para o exterior. "Eu não sei se posso ir para os EUA, sem arriscar que o meu telefone ou o computador sejam confiscados."

Por Esquerda.net

Negociações entre UE e Mercosul devem avançar, afirma Soares Pacheco

“O Mercosul e a União Europeia (UE) negociam para avançar, até março, no fechamento de um acordo entre os dois blocos na área comercial. A próxima rodada de discussões ocorrerá em em Bruxelas, na Bélgica. O otimismo parte dos negociadores europeus, apesar das dificuldades em torno de um consenso sobre os subsídios e a redução de tarifas para alguns produtos. Por mais de dez anos, as negociações entre os dois blocos ficaram paradas.

– Vamos ter que liberalizar 90% do nosso comércio, para ser compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio. Portanto, fica o resto que temos que discutir como vamos fazer – afirmou o representante da UE no Brasil, o embaixador português João José Soares Pacheco.

Entre as maiores “sensibilidades” de cada bloco, Pacheco coloca, do lado europeu, a área agrícola, citando de forma diferenciada os setores de carnes e açúcar. No Mercosul, o setor industrial é a mais sensível a uma abertura ao livre comércio com a União Europeia.
Há mais de uma década, os dois blocos buscam um acordo bilateral para a área comercial. Em 2004, por total falta de consenso, as negociações foram interrompidas. Depois, os negociadores retomaram as conversas em 2008. Mas o impasse permanece. No ano passado, os europeus fizeram exigências adicionais ao Mercosul.

Uma das exigências dos europeus para o Mercosul era que para exportar para a UE fosse elevada a abertura na indústria para quase 100%. A recomendação sugeria ainda a inclusão do transporte marítimo no setor de serviços e garantias de proteção na área de propriedade intelectual.

Segundo os negociadores do Mercosul, a União Europeia tende a melhorar a oferta agrícola. A expectativa é que o número de cotas que limitam as vendas do Mercosul, sem tarifa no bloco, seja reduzido. No ano passado, as negociações retiraram essa condição para grãos, etanol e lácteos, mas mantiveram para carne bovina, de frango e alho.”

Redação, Correio do Brasil / ABr

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