



Desde antes do jogo, o domínio da torcida paraguaia nas arquibancadas era evidente

A torcida brasileira também mostrou sua beleza antes da partida


Uol Esportes
Após as investidas frustradas do Google com o Buzz e o Wave, a nova aposta da gigante de tecnologia é o Google+, uma rede social que promete ser uma grande concorrente do Facebook.
Em sua estreia, na terça-feira passada (28/06), o Google empregou a tradicional manobra de permitir que apenas convidados VIPs acessem os novos projetos. Quem não era um convidado especial precisava cadastrar o e-mail e aguardar que a empresa fizesse a liberação para o uso – o que, provavelmente, pode ter deixado muita gente ansiosa para conhecer o novo concorrente do disputado mercado de redes sociais.
E ao que parece, a concorrência quer acompanhar de perto o andamento do projeto. Um perfil bem popular ronda o Google+ e já tem quase 30 mil seguidores. Com a marca alcançada, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, se tornou em pouco tempo o usuário mais popular da nova rede, à frente, inclusive, de Larry Page, co-fundador do Google. “Por que as pessoas estão tão surpresas com o fato de eu ter uma conta no Google?”, afirmou o CEO do Facebook a Robert Scoble, blogueiro americano que tentou confirmar a veracidade do perfil.
Larry Page pode não ultrapassar seu ultrarrival no número de seguidores de sua própria criação, mas quem sabe pode garantir, em breve, a liderança das redes sociais.
Para descobrir do que o Google+ já é capaz, veja 10 coisas que você precisa saber sobre ele.
1) Círculos sociais. Assuntos que você não quer tratar com todos os seus amigos (ou familiares) agora não serão mais um problema. O Google + atinge a veia da privacidade e permite que o usuário divida seus contatos em grupos como “família”, “amigos”, “conhecidos” etc. E o melhor: nenhum de seus contatos saberá em qual dos grupos você o colocou.
2) Integração com outras ferramentas do Google. É ótimo poder acessar o Gmail e descobrir, pela barra superior, que você tem atualizações do Google +. Para visualizá-las, basta dar um clique. Além disso, também é possível fazer suas próprias atualizações por lá mesmo. O Picasa e o Buzz são outros exemplos de integração. E provavelmente o Google vai permitir que seus usuários também usem o Docs, Maps e outras ferramentas integradas.
3) Compartilhamento de conteúdo. Ao fazer uma busca no Google, não é mais necessário copiar o link e postar na rede social, aliás, você nem precisa entrar na matéria para fazer isso. Basta fazer a busca no Google, clicar no botão “+1” e recomendar o site aos amigos. É como um “curtir” do Facebook. Confira o vídeo com a demonstração:
Outro recurso é digitar na seção Sparks uma palavra-chave, como por exemplo, “filme”, e receber, na própria página do Google+, notícias e atualizações sobre o assunto (lembra um feed, mas não é). A vantagem é que em todas as suas ações, você poderá escolher com quem quer compartilhar.
4) Mais interação. Você pode conversar com os seus círculos via vídeo ou voz, basta instalar um plugin (é preciso ter Windows XP ou superior, Mac OS 10.5 ou superior ou Linux). Para bater papo por mensagens de texto, a rede estendeu o Google Talk do Gmail. Você pode abrir um chat em grupo e conversar com várias pessoas ao mesmo tempo.
5) Dispositivos móveis. Ao baixar o Google+ para o seu celular ou iPad, também será possível bater-papo em grupo ou fazer upload de vídeo ou fotos do aparelho na web. Depois é só compartilhar. Outra vantagem é que o processo de upload é automático no celular. A rede social já está disponível para celulares com Android, sistema operacional do Google, iPhone, Blackberry e Symbian.
6) Marcação de fotos. Você pode ou não aprovar a marcação de uma tag com seu nome nas fotos postadas. A marcação permitirá o acesso à imagem e ao álbum relacionado. Se você preferir excluir a tag criada, basta clicar "x" na tag. E caso você prefira que essa foto seja removida da rede, basta solicitar ao Google a remoção (Clique em "Ações" e selecione "Denunciar abuso"). Você pode também fazer uma lista com as pessoas que já estão autorizadas a marcá-lo nas fotos (Vá em "Configurações", no campo superior direito).
7) Localização. Para que seus amigos saibam onde você está, o Google+ oferece um botão na home da rede. Deve ser interessante, mas nos testes feitos por Época NEGÓCIOS no Firefox, o sistema errou ao tentar localizar onde se encontrava a reportagem. Errou de longe o bairro e, por consequência, o endereço. Acertou, pelo menos, a cidade.
8) Recursos no teclado. A letra "J" ou a barra de espaço do seu teclado podem servir para passar a postagem adiante sem precisar rodar a barra de rolagem. A letra "K" serve para voltar às mensagens iniciais.
9) Citar pessoas. O Google se valeu do mesmo recurso do Facebook para citar pessoas nas mensagens. Para que um sujeito saiba que você está falando dele, basta digitar o "@" (arroba) e clicar no nome dele. Quando o usuário utiliza esse recurso, a pessoa citada é alertada por e-mail - mas você pode optar por não ser avisado em "Configurações".
10) Backup. Muitas das coisas que você compartilha em uma rede social podem ter uma grande representação na sua vida, como fotos, notícias e contatos. O Google+ permite que você leve tudo isso para onde quiser, basta clicar em Configurações e escolher o que você deseja guardar.
Por Amanda Camasmie na Época
Caso consigam a anistia, é como se eles nunca tivessem cometido crimes. No último sábado, os bombeiros informaram que pretendem recolher 600 mil assinaturas. Com o documento em mãos, os deputados estaduais vão criar um projeto de lei pelo perdão aos militares.
A população, que tem dado apoio à corporação, foi às ruas. Entre os bombeiros, estão também professores e policiais militares. No meio de tanta gente, uma presença ilustre. A cantora Alcione deixou sua casa no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, para dar apoio à classe.
- O Rio hoje é vermelho. Desde o Recreio, só vejo pessoas com camisas vermelhas. Eles merecem a anistia e um salário melhor. Eles merecem porque, justo no Rio, acontece tanta tragédia. É só a gente lembrar do Bumba, de Teresópolis e outras tantas tragédias. É por isso que eu fiz questão de vir aqui hoje, de vermelho, apoiar quem pode salvar a minha vida.
A Marrom falou também da união das pessoas pelos bombeiros.
É um fato inédito, nunca se viu uma mobilização popular tão grande. Ninguém vai conseguir reverter isso. Está parecendo final de campeonato, a praia está lotada.
Pelos cartazes na orla, é possível notar que diversas pessoas vieram de longe apoiar os bombeiros do Rio. Há faixas de Mato Groso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e da região Nordeste.
A tabela abaixo retrata a situação real da categoria:
- Precisamos nos mobilizarmos não podemos aceitar este descaso com a categoria, ninguém vive com 950 reais nem muito menos o governador Sergio Cabral, vamos lutar por aqueles que lutam pela gente, quando eles queriam aprovaram o aumento deles, chegando a 61,83% para os senhores parlamentares, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. Por isso a população precisa dar um basta!!! @alexbdsantos #anistiaaosbombeiros
Com Informações do R7
“O cartório pegou esse terreno, desmembrou e fez quatro registros no nome de uma empresa chamada Dermesil…Comuniquei a irregularidade a diversos órgãos da Justiça e ao Ministério Público, mas nada foi feito.” – disse Maria Alcina.
A empresa Dermesil Comérico, Administração e Participação, pertenceria à família de Roberto Marinho, dono da Globo na época.
Nestas terras da cidade do Rio é que foi construído o PROJAC da TV Globo. (Do Jornal do Brasil)
Disseram que esta retrospectiva especial sobre os 8 anos do governo Lula iria ao ar na Globo, no início de 2011. Nunca foi até hoje.
A retrospectiva pinça as notícias importantes de fato, que causaram impacto na vida nacional, que merecem ser lembradas à luz da história. O resultado é que as notícias positivas dominam com sobra.
Se pegarmos o noticiário da TV Globo nos 8 anos do governo Lula, há apenas uns 10% destas notícias positivas (as realmente muito importantes, conforme a retrospectiva mostra) e 90% de notícias negativas, com muito lixo, “testes de hipóteses”, factóides, assuntos de pouca importância dominando a pauta.
Os 8 anos de noticiário foram o inverso do que foi de fato o governo Lula, e quem diz é povo, quando 87% consideraram o presidente como bom ou ótimo, e apenas 4% acharam ruim ou péssimo.
Se a Globo quisesse fazer um noticiário honesto, ela faria. E com o próprio material que tem.
O repórter Chico Otávio, do jornal “O Globo”, fez uma reportagem recente sobre o atentado ao Riocentro de 1981, mas se “esqueceu” de procurar informações nas fontes “prata da casa”.
Ele poderia procurar ali mesmo, nos corredores do jornalismo da própria Organização Globo, uma informação que está estampada no site da TV:
Quem foram os militares que ocuparam a redação da emissora e “não deixaram” que quase nada fosse exibido sobre o assunto?
Se a Globo se apresenta como suposta “vítima da censura dos militares do SNI” (Serviço Nacional de Informações, envolvido no atentado), então por que não dá o nome dos “algozes” ao distinto público?
A partir do momento em que a ditadura acabou, qualquer boa empresa jornalística correria para abrir seus próprios arquivos que foram submetidos à censura.
Quando a TV guarda segredo dos nomes e fatos, induz à conclusão óbvia de que, em vez vítima, houve a cumplicidade de quem fez um pacto de “lei do silêncio”, sabe-se lá a troco de quê.
Outro fato demonstra que as relações da Globo com o SNI eram bem mais amistosas do que ela quer admitir.
Na apuração das eleições de novembro de 1982, a Globo divulgava os números da apuração repassados da totalização fraudada pela PROCONSULT (empresa de processamento de dados composta por agentes que serviam ao SNI).
O sistema de computadores estava programado para fraudar a vitória de Leonel Brizola, através de um chamado “fator delta”.
No esquema, a Globo apareceu no papel de quem divulgou dos números fraudados, e daria credibilidade ao resultado perante a opinião pública. A esquema deu errado devido à apuração paralela com base na fiscalização dos boletins de urna, feita pelo partido de Brizola.
A fraude tornava-se pública com a divulgação pela Rádio Jornal Brasil da apuração paralela.
Mesmo quando a fraude já era evidente e pública, a Globo continuou, por um bom tempo, divulgando os números fraudados, do SNI, quer dizer, da Proconsult.
Por Zé Augusto, no Os amigos do Brasil
O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.
Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.
Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.
“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.
Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.
Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.
Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”
Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”
Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”
Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.
O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.
Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.
Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.
Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?
Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…