Hoje pela manhã (fato), jovem do sexo masculino (fato) invade escola na Zona Oeste do Rio (fato), atira contra vários estudantes (fato), matando alguns deles (fato) e ferindo outros (fato). Em seguida ele atira contra a própria cabeça (suposição) e morre (fato). Por Antônio Mello, em seu blogEmissoras de rádio e TV e portais de grandes grupos da mídia partem para uma cobertura sensacionalista do fato (fato), entrevistando pais e mães (de preferência estas) desesperados (fato) para conquistarem audiência (fato) e aumentarem market share (meta).
O povo (essa entidade que sempre joga o verbo para a terceira pessoa, pois nunca nos inclui) gosta disso (fato?). Pelo menos é o que alegam responsáveis pela cobertura. "Se não dermos, a concorrência dá", argumentam.
Mas a exposição sensacionalista de um fato, sua transformação em espetáculo midiático, pode estimular a reprodução dos fatos, como ocorre nos Estados Unidos (fato).
A mídia vai encarar a suposição como uma possibilidade de mercado (fato) que talvez aumente market share (meta).
Outros vão morrer (fato), mas a grande mídia se importa com tudo, exceto os fatos (fato).
Realengo e a guerra pela audiência
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Sabe aquele momento em que você recebe um contrato, uma autorização ou até
uma proposta de trabalho por e-mail, e precisa assinar pra ontem? Pois é.
Quem...
Há um dia
1 comentários:
Texto muito legal!
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