“Como parte da campanha tucana à Presidência da República, o jornal O Globo, sem assumir claramenre sua condição de braço midiático do candidato conservador, dedicou agressiva e caluniosa cobertura ao IPEA nos meses que antecederam o pleito deste ano.Na edição do dia 22.08.2010, por exemplo, o jornal trouxe no seu caderno "O PAÍS", no quadro "ELEIÇÕES 2010", matéria de página inteira intitulada "Uma máquina de alto custo".
Em sintonia com o discurso da candidatura tucana, o texto afirmava que o IPEA havia se transformado "numa máquina de propaganda do governo e braço de articulação política externa movida pela ideologia, deixando em segunda mão sua missão primordial" No dia seguinte, dia 23.08.2010, o IPEA encaminhou ofício PODER JUDICIÁRIO FEDERAL solicitando o direito constitucional de resposta proporcional ao agravo. O jornalismo produzido sob a batuta de Ali Khamel revidou em 24.08.2010, com nova reportagem caluniosa sob o título "Especialistas criticam interferência no IPEA" .
Era um truque editorial para legitimar o texto anterior. Recorria-se então à opinião obsequiosa de economistas da casa, sempre disponíveis para endossar o martelete conservador empunhado pelos Marinhos, donos de conhecido histórico de julgamentos sumários e lapidação pública de governos, políticas, regimes, instituições e personagens considerados inimigos daquilo que entendem ser liberdade, democracia, interesse público e relevância acadêmica.
No último dia 26 de outubro, o juiz Gustavo André Oliveira dos Santos, deu ganho de causa ao IPEA e determinou que o jornal O Globo proceda à publicação da Resposta da instituição em edição dominical, com chamada equivalente na primeira página, bem como na edição subseqüente da terça-feira, utilizando-se assim o mesmo espaço, destaque e diagramação mobilizados na acusação caluniosa. A Justiça tarda, mas às vezes não falha.” Redação, Carta Maior
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