A campanha a favor do WikiLeaks ganhou mais reforços, com as declarações de apoio a Julian Assange do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, além de mais ataques virtuais contra sites de empresas que tentam silenciar o portal que revelou os bastidores da diplomacia americana.
Lula foi o primeiro chefe de Estado a defender Assange publicamente desde que este foi detido na terça-feira em Londres, em cumprimento a uma ordem internacional de prisão emitida pela Interpol
O presidente brasileiro expressou sua "solidariedade" ao Wikileaks e seu "protesto pela liberdade de imprensa".
Assange "desnuda uma diplomacia que parecia intocável, a mais correta do mundo (...). O rapaz do WikiLeaks foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão", destacou.
Duas horas mais tarde, foi a vez de Putin, que também questionou a prisão de Assange.
"Se falamos de democracia, é necessário que seja total. Por que Assange foi preso? Isso é democracia?", indagou o primeiro-ministro russo.
"É preciso começar olhando para nossos próprios pés. A bola está no campo de nossos colegas americanos agora", ironizou Putin (Com informações da AFP)
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